sábado, 27 de dezembro de 2008

Ego.

Quantas vezes você não já se viu querendo fazer coisas que fariam outros notarem sua existência?
Um punhado de vezes?
Um bocado?
Muitas?
Nenhuma.

"Nenhuma o hipócrita diz."

"Tá que seja." - eu te digo, e você sabe que eu tenho razão.

Todas as vezes que você quis mais atenção do que poderia normalmente obter, e teve de se por em pé numa mesa para ser ouvido, ou teve que gritar para que notassem...
É realmente necessário?
Por quê, me pergunto, é tão importante isso?
A solidão é uma grande inimiga?
Ou sua maior aliada?

Quanto você não sabe sobre si mesmo, por que se cerca de coisas desnecessárias?
Eu vivo me ocupando com coisas desnecessárias, com a frase de "eu não tenho nada melhor para fazer".
Convenhamos, se você pudesse se ocupar com futilidades você não o faria?
Até o trabalho voluntário se torna uma obrigação.
Quanto mais você vê que o sentido daquilo se liga à sua própria vontade de ser louvado, mais forçado você se sente a continuar e concluir a chamada 'sua parte'.

"Criaturinhas egoístas esses humanos." Algo diria."Cheios de si, colocando uns aos outros em pedestais, tentando ser o centro das atenções num mundo interior onde tudo gira ao seu redor."

Certamente, que tipo de pessoa viveria fora de si mesma?
Quem desistiria de si?
E por que se encheria? Por quem decidiria viver sua vida?

Quantas preocupações e ocupações fúteis não seriam deixadas de lado?
O amor verdadeiro preencheria esse vazio do eu?
Quanta perseverança não seria necessária para que os humanos aprendessem a viver assim?


Sem gritos de atenção, sem o bater de palmas, sem as luzes ofuscantes, e sem todas as outras coisas que fazem nossos olhos brilharem com a beleza momentânea de algo que há de passar.

O dia que o que você quiser para si for irrelevante, e o que você quiser para outros for o mais importante, que tipo de mundo e que tipo de sociedade nascerá?

Vejo que isto está muito longe de acontecer...

O silêncio e a solidão dizem muito sobre quão grande é o seu ego.
Quanto mais você sente falta daquilo que é fútil, mais você percebe o quanto é sozinho e vazio.

-=Sarah=-

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A Importância.

A vezes... eu não me importo.
Com você, com a sua família, com a sua vida, seus problemas, seus sonhos, seus relacionamentos.
É como se nesse momento em especial você fosse só mais um no meio de muitos que de alguma forma se aproximaram de mim. Por curto ou talvez longo espaço de tempo.
No fimd as contas toda a insensibilidade localmente estacionada em mim realmente pode perturbar muita gente. Mas 'AGAIN' eu não ligo.
Existem muitas coisas quebradas ao meu redor.
Muitas delas são materiais. U.U me pergunto se estou talvez dando importãncia de mais ao desnecessário. porém que tornou-se o meu mais novo vício.
Porém, apesar de saber que outras coisas altamente melhores eu deveria me preocupar em saber, perceber ,ver e sentir, perderam seu valor de maneira crescente e ininterrupta.
No fim das contas... eu não ligo pra muita coisa e muita gente. O que me faz pensar que no fim das contas tudo que é trivial se tornou importante e tudo que é importante por sua vez tornou-se trivial.
Perigoso caminho esse que eu escolhi, é evidente que reconheço que ao longo praze hei de perder muito mais do que tenho agora. Se é que posso dizer que tenho muito.
No fim das contas eu tenho mais de 300 pessoas no msn cujas 20 no máximo mantenho algum contato.
Acho incrivelmente irritante ter de me livrar de todas elas, mas estou definitivamente cansada de criar e-mails novos, ou de obrigar deliberadamente centenas de pessoas de se preocuparem em possuirem meu e-mails novo.
Sendo que: todas elas me tiveram alguam utilidade e poderão vir a têr novamente. Por isso é estrategicamente incaceitável sumir com todas elas à essa altura do campeonato.
Eu já disse que pessoas... algumas delas foram feitas para serem usadas?
Oquê? Não me culpe. Você também já fez isso. Mesmo que não tenha percebido.
Poucas? ou talvez nenhuma delas possa perceber isso com alguma facilidade.
Se eu preciso de você farei com que você perceba. Se não me mostrar a utilidade que eu supus que você tinha o deixarei(em paz).

Ah seres humanos. A maioria deles se conforta em ser apenas um meio para um fim. Que talvez nem se quer o reconheca ou saiba do que se trata.
Que triste.

Será?

Pensarei a respeito.
Se me lembrar de fazê-lo.

Enfim... Cada um tem a sua utilidade formada por si só. As pessoas que você conhece, as coisas que você tem, os lugares que você foi, aquilo que você sabe...
Quão bem você sabe usar oque você tem?
Quantos favores você pode cobrar?
Quantos você já ajudou?

Que divertido.

Política dentro da sociedade civil...

Que divertido...


-=Sarah=-