7G Primeiro Conto: Outra Reflexão

Nenhum ser humano é perfeito. E basicamente nenhum deles nasceu para ser santo.
Não sem o devido incentivo. Não sem uma escolha.

Existem muitos pecados cometidos, e muitos ainda para se cometer, infelizmente se cometem os mesmo erros, por que se tornam vícios.
Vício é labirinto. Fácil de entrar, e muito complicado de sair.
Quando cada caminho errado te leva a um beco sem saída, é mais um pecado cometido.
Mas o caminho para sair do vício-labirinto, é muito mais complicado.
Mesmo que você ande nesse caminho uma boa parte das vezes, mas mesmo assim se desvie, você sempre tem que voltar atrás e tentar de novo.

Se a sua vida fosse um labirinto, em quantos você estaria preso?

É fácil especular que seriam muitos, ou poucos.
Mas acredito que a resposta esteja no seu coração.
O que você faz quando ninguém está olhando?
Que tipo de pensamento você tem quando vê algo que não devia?
E cada palavra que você pensou e não disse, ou disse sem pensar...?

Triste, mas é verdade.
São repetitivos, e perseguirão você pro resto da sua vida, que não vai durar pra sempre.

A boa notícia do labirinto do vício é que existem atalhos. Ou talvez, ítens que te ajudam a seguir o caminho certo, já que você errou uma vez, Deus não quer deixar você se virar sozinho pra encontrar o caminho certo.
Esses ítens, as vezes são pessoas.
São pregações.
São louvores.
São momento em silêncio.

Por que no meio de todo o barulho que você se cerca, Deus fica no silêncio, esperando pacientemente você se aquietar.

Como somos cheios de energia e extremamente impacientes e desesperados, não temos 'tempo' para sossegar.
Ele disse para descançarmos Nele.
E eu tenho certeza que Ele realmente espera que assim você o faça.

Mas é difícil.
Sossegar...
Quando você deveria estar falando com ele, você fala com você mesmo, discute seus próprios pensamentos, procurando as respostas em suas próprias experiências.

Humanos são, no mínimo, muito burros. E teimosos.
Acho que aos olhos de Deus somos todos crianças, insistindo em subir no armário mais alto, querendo pegar qualquer coisa brilhante na última prateleira, quando Ele diz pacientemente, e com a advertência verbal mais calma possível, que se você não Ouví-lo, vai cair e se machucar.
E daí, por que Ele é bom, ou ele deixa você cair, para que você aprenda a obedecê-lo.
Ou Ele pega você nos braços, e te dá uma lição. As vezes dolorosa.
No fim, você acaba aprendendo. Mas, não é de imediato que você vai parar de subir a prateleira.
E Ele não vai te dar aquela coisa brilhante que você tanto quer pegar.
Se Ele quizer, quando você estiver pronto, Ele pega pra você e te dá nas suas mãos.
Sem quedas, sem lições.

Mas mesmo que paciência seja uma virtude, são poucos os que cultivam ela na sua horta da virtude.

Se paciência fosse remédio, estaria em falta.

De qualquer maneira... Quão insistente um humano tem que ser em cometer o mesmo pecado para que Deus lhe dê uma lição digna de que você nunca mais vá cometer aquele pecado?
Acho, não sei. Que teríamos de ser muito surdos, cegos e revoltados, para não ouvir Deus falando com você.

Agora, como podemos realmente ouví-lo?
Lendo a Palavra, certamente.
Aprendendo tanto quanto for possível sobre Deus. Para então reconhecer a voz Dele quando Ele falar com você.

E isso requer a virtude da Perseverança. Outra difícil de se encontrar.
Coisa que eu não tenho a maioria das vezes. Nem a paciência.

E quanto ao arrependimento?
Quando você realmente o SENTE? Quando você realmente lamenta?
O quanto você SOFRE?

Se você não se arrepende, mas quer muito conseguir fazê-lo, caso você não consiga, o que é preciso fazer?
Ser mais sensível talvez... Pensar nas consequências de cada ato seu...

Ainda há muito para se aprender, e muito a se estudar.
Antes de mais nada, antes de pedir qualquer virtude à Deus, seja sincero comsigo mesmo e com Ele, confesse seus pecados - Ele já os conhece e já os perdoou, mas é dever seu reconhecê-los e se arrepender deles - converse com Ele.

Falar com Ele não é difícil, e não importa onde você está, Ele vai te ouvir.
Apenas seja sincero.
E se você realmente se abrir para com Ele, Ele vai te concertar e vai fazer isso quantas vezes forem necessárias, até que você seja o vaso perfeito.

Certo?

"Agora vá e não peques mais."

-=Sarah=-

6G Décimo Conto: Confiança

Trilha Sonora:
Flyleaf - All around me

Ela não gostava.
Não gostava.

Pessoas se abrindo para ela como se ela emanasse uma áurea de ''confie em mim''.
Pessoas contavam seus segredos, lhes impunham condições, pediam seus conselhos.
Mesmo que um pouco de informação não matasse, ela não queria ter que lidar com os segredos de outras pessoas.
Justamente por que ela não pedia para ninguém ouví-la.
Ela passava por entre aquelas pessoas nomeando cada segredo que eles tinham.

Mas ela não gostava.
Não queria saber, não muito.
Não se importava.
Na verdade ela só queria que parassem de contar com ela para qualquer coisa.
Um dia ela pretendia dizer a todos, que de uma forma ou de outra, eles não lhe eram necessários. Mas isso seria muito cruel. Ela continuava não se importando.
E queria que eles notassem. Queria ser invisível. Mesmo que não fosse assim tão bom.

Ela já estava sozinha.
Mas ela queria estar só.

Por quê? Insistiam em se importar?
Ela sabia que era por que gostavam dela.
Mas ela se acostumou tanto em estar sozinha, que não compreendia a aproximação que eles tinham entre si.
Ela conseguia e gostava de não precisar de ninguém. Apreciava sua companhia, mas ninguém ali parecia conhecê-la tão bem.
Mas ela de fato não queria que a conhecessem.
Conhecer requer confiança, confiança que ela não dava a muitos.
Ela podia contar nos dedos em quais mãos ela colocaria sua vida.

Podia ver o dia que partiria todos os laços já construídos.
E já via os que destruiu.
E para a sua própria surpresa, ela não se importava.

Amizade é superestimada.

Sempre foi, sempre será.

-=Sarah=-

6G Nono Conto: Compras

Trilha Sonora: The Calling

Era uma vez, um ser.
A única coisa que este ser sabia, naquele momento, é que existia.
Mas infelizmente para ele, ainda não estava pronto, para de fato existir.
A maioria destes seres começa sendo um ser etéreo.
Sem sexo, sem aparência, sem desejos, sonhos, ambições, emoções, sentimentos.
E membros.

Cada ser era encaminhado à um departamento onde eram possíveis de serem encontradas partes.
Como um gigante quebra-cabeças, este ser, apossou-se de ítens quebrados. E ítens bons.
Montou em si seus ossos, nervos, músculos, veias, tendões, e toda sorte de ítens da anatomia complexa e perfeita de um ser humano.
Escolheu sua cor de pele, a cor dos seus olhos, a cor dos eu cabelo, sua altura, peso, sorriso.
Escolheu por fim seu sexo.
E por mais estranho e diferente fosse ser 'real', escolher seu sexo não foi nem um pouco difícil.
Alguns 'seres', jogavam par-ou-ímpar na escolha de seu sexo. E não reclamavam do ítem que lhes era acoplado.

Depois de ter todo o seu corpo físico pronto e de pé e em movimento, ainda faltava aquilo que tornaria aquele ser existente, em vez de ser apenas 'real'.

Todos os seres foram imediatamente encaminhados a esta feira.
Cada barraca possuída coisas, objetos.
Estes objetos eram escolhidos a partir da sua cor, forma, e aparência.
Eles só tinham que escolher alguns objetos e entrar no supermercado logo atrás da feira.
Aparentemente, só se podia comprar o que se vendia no supermercado, se você tivesse objetos das barracas da feira.
E como estes seres não tinham personalidade ou qualquer senso que os fizesse discordar dessa condição, todos acabavam fazendo isso, obedientemente.
Justamente por que, ser real era só uma parte do trabalho.

Este ser em particular, era uma mulher.
Ela era bonita.
Alta, ruiva, dos olhos azuis mais profundos e encantadores que pode conquistar.
Suas pernas eram meio tortas para dentro, suas mãos eram finas e tinha unhas retas e perfeitas.
Um sorriso bonito, e um cabelo rebelde.
Ela não tinha sardas. Não pode conseguí-las, apesar de ter achado elas incrivelmente interessantes.
Sua pele era clara, mas não muito, ela não sofreria tanto ao sol como as outras ruivas tolas que decidiram ser tão brancas quando pudessem.

Este ser, entrou com o seu carrinho de objetos da feira dentro do supermercado.
Lá dentro ela estava sozinha.
Todos os outros haviam desaparecido.
O supermercado era todo dela, e ela precisaria de todo o tempo do mundo para escolher os ítens das prateleiras.

Cada objeto que ela pegou das barracas possibilitava a troca dele por
A) Um sentimento
B) Uma emoção
C) Um traço de personalidade
D) Um princípio, valor moral e caráter.

Com alguma sorte ela poderia pegar muitos do mesmo produto e ser muito ou ter muito daquilo que escolheu.
Ela havia escolhido algumas bonecas, e pode trocá-las por ser amável, responsável, carinhosa, e protetora.
Escolheu algumas bolas e trocou-as por ser saudável, e ativa. Mas não muito.
Ela conseguiu por as mãos num travesseiro, e conseguiu muito sono.
Entre outros ítens que ela não sabia o que eram, mas por que brilhavam, e tinha cores bonitas ela moldou sua alma, com coisas que ela nunca tinha visto, mas que se tornariam muito importantes para ela eventualmente.

Quando seu carrinho ficou vazio ela foi transferida para uma sala onde existiam muitos outros seres.
De fato existiam.
E ela se permitiu dar uma boa olhada em cada um deles.
Ela sentia que os encontraria de novo, quando eles todos existissem.
Seus olhos se prenderam em um ser existente, só ele e em mais ninguém.
Ele parecia ser tudo que ela podia enxergar.
E por um momento todos os outros desapareceram, e ela pode se sentar ao lado dele, ele tinha cheiro de pinho, olhos verdes, era alto e moreno, e tinha um olhar sério.
Ela sentia que ele tinha escolhido os ítens 'errados' por que ele levava dentro de si muita esperança pela dor, o sofrimento, a perda e a raiva.
Ele não sorriu. E mal se movia.

Após observá-lo por um tempo ele se virou para ela e disse: "Eu esperei muito tempo por você. Agora eu posso de fato existir. Agora que você existe para mim."
Ele se levantou e a encarou. Tentou fortemente guardar o sentimento que ela representava.
E desapareceu.

E ela ficou ali, sozinha. Vendo todos os outros seres sumirem. Esperando pacientemente para nascer, e encontra-lo, mais uma vez.

E então ela desapareceu.

E uma alma possuiu um corpo, e ela nasceu.
Com 4 anos de diferença daquele que a chocou imensamente.

Ela não lembraria de nada. Ela descobriria tudo sozinha.
Cada sentimento, em cada perídodo dasua vida, em fim formaria tudo que ela precisaria ser até encontrá-lo novamente.

Ela aprenderia, e cresceria.
Amaria, e odiaria.
Perdoaria, e se vingaria.

Tudo para poder viver ao lado dele, quando todas as dores dele formassem o ser quebrado que ele uma vez 'escolheu' inocentemente, ser.

E ela o consertaria.

Oh sim, ela o consertaria.

-=Sarah=-

6G Oitavo Conto: Cotidiano

Hey!
Esse texto vai completamente parecer muito fútil, mas eu não tive lá muitas boas idéias para romantizar e etc.
Então... Eu vou simplesmente divagar sobre algumas supostas coisas, atitudes e o que mais eu me lembrar, de nossa sociedade completamente insana.

Então tá.

Ahn... Ok. O planeta está morrendo, vamos todos morrer bla bla blá.
Levante a mão aí onde você está, e me diga: Você toma três banhos por dia?
Não, sério, quem toma três banhos por dia?
*Os índios!* - alguém diz.
Talvez. Mas eu não tenho um rio no meu quintal, ou na praça mais próxima pra pescar e nadar e tomar banho e lavar a louça e a roupa. Sorry.
Mesmo que 'sejamos' ou que tenhamos sido famosos por essa cultura higiênica doentia que claramente não parece servir mais pros nossos temos... Talvez uns dez anos atrás, onde parecia que o planeta não estava morrendo como está agora.
Ninguém tem tempo, pra tomar três banhos todos os dias.
Você tem?
Você realmente vai tirar um pedaço do seu horario de almoço pra tomar um banho?
Você vai mesmo parar pra escolher outra muda de roupa pra usar no seu dia quente e grudento dentro do seu escritório abafado ou secamente frio?
Você não tem tempo pra isso!
Você mal tem tempo pra si mesmo!
E quando você tem, ele custa dinheiro. E tempo é dinheiro.
Mesmo no seu horário de almoço.
Eiu acho, bom tenho quase certeza que a maioria de todos nós toma um banho por dia, nos seus sagrados 20 minutos, e os usa não só para limpar-se, mas para divagar sobre a vida, e oq vais e seguir logo após o banho.
Quem se lembra de como é bom sentir a água limpar cada pedaço de sua pele sofrida e mal tratada pela atmosfera venenosa que nosso 'tempo é dinheiro' construiu?
É ninguém pensa em como é bom tomar banho depois de estar seco e pronto pra 'guerra'.
Respeito pela água. Ou qualquer coisa do gênero.
E se alguém ainda toma três raios de banhos por dia, são as crianças.
As crianças e suas mães obcessivas por limpeza, treinadas apartir do berço pra serem eternas donas de casa cujo trabalho jamais termina e não traz raio de satisfação nenhuma.
Talvez pras maníacas em limpeza.
Mas, tanto faz.

OK, outro assunto.

Quantas vezes você acha que é realmente necessário escovar os dentes?
*antes e depois das refeições!* algum dentista de plantão sugere. *use o fio dental bla bla blá*
OK, vamos contar.
Antes do café da manhã, depois do café da manhã.
Antes do almoço, depois do almoço.
Antes do jantar, depois do jantar.
Se é claro todo mudno comesse as três teóricas refeições do dia.

Quem vai pra escola teoricamente teria de escovar os dentes mais uma vez depois do intervalo pro lanche ou sei lá, supondo que essa pessoa esteja com fome.
E pra quem quer que seja sempre tem aquele lanche da tarde entre o almoço e o jantar e coisa e tal...

Tecnicamente seriam 5 refeições... 10 escovações diárias.
Dá-lhe escova e pasta de dente 'for free'!

Alguém ai faz isso?
Essa..paranóia consumista?
Sério... Ou você fecha a boca... Ou você...sei lá.
Eu nem acho que seja saudável escovar tanto os dentes assim...
É claro que não escová-los pe muito pior.

Alguém ai lembra daquele comercial doido de pasta de dentes que dizia que bebidas ácidas acabavam ocm o esmalte dos seus dentes e coisa e tal...?
Nunca mais vi.
Tá, eu não vejo tv faz um tempo...
Eu vi dois filmes esse fds.. não me lembro de ter lembrado de ligar a tv. Nem de ter parado pra ouvir música. Pelo menos não nas ultimas...2 talvez 3 semanas. Não sei.
Ultimamente eu vou pra faculdade de ônibus e fico lendo um livro.
É mais barato do que gastar dinheiro comprando pilhas.
A parte ruim é que eu tenho que ouvir a conversa de todo o resto do povo.
E isso é um saco.

Hum...
Uma boa coisa de ir andando pra rodoviária todos os dias é que em um trecho em especial é oq eu mais gosto de percorrer.
Sabe aquela planta que solta sementes e deposi que as solta cai no chão?
é coms e fosse uam vagem... mas..ahn..compacta e maior.
Ela se enrola e cai no chão.
E a melhor sensação do dia é pisar em cima delas e sentir esas se partirem em pedaços em baixo da sola do meu tênis. Algumas vezes dá até pra escorregar em cima de algumas.
Isso e chutar folhar ou pisar em folhas secas é bem divertido.
Você deveria tentar. Totalmente revigorante!

A parte legal é quando o vento vem do nada e bagunça o seu cabelo cuidadosamente penteado.
Ele - o vento - não está de sacanagem. Ele só quer brincar com você, e se você deixar ele te dá uma brisa ainda mais forte que acaba com o seu calor. E a sensação de que você está sozinho naquela rua de folhas secas e empurradas pra um canto.

A parte ruim, é ouvir passos apressados atrás de você e não ter coragem de olhar pra trás.
É quando um estranho fica te seguindo com os olhos como se seu cabelo fosse de ouro e ele se sentisse extremamente tentado em cortá-lo.
Eu detesto quando estranhos ficam me encarando.
Eles num sabem que é falta de educação encarar as pessoas?
Crianças eu entendo... Adultos não.

Ah é... Esse concelho parece importante.
Use protetor solar.
Você sabe que o planeta tá morrendo a camada de ozônio tá indo pro saco, tem os raios UV, o calor, bla bla blá, sem falar que os raios UV também podem ferrar seus olhos.

Que irritante.

Compre protetor solar.
Compre um óculos de sol, ou um boné, um chaféu, um guarda-sol o que for mas COMPRE!
Tome banho, mais curtos. - Você não tem o direito de relaxar. O planeta está morrendo!(u.u)
Escove os dentes. Pelo menos depois de cada refeição.

Sou só eu, ou alguém aqui mais acha idiotice escovar os dentes logo depois de acordar sendo que logo depois você vai tomar café da manhã e depois vai ter que escovar os dentes tudo de novo?
Tanto faz.

Leia um livro,
Ouça música.
Saia de casa, nem que seja por uns 20 minutos.
Veja os detalhes das cascas das árvores da sua rua.
Compre uma plantinha.
Eu sei lá.
O planeta continua morrendo.
Só não faça da sua estadia nele, desagradável.

- Qualquer erro de 'datilografia' não foi intencional. E eu não quero corrigí-los agora. -

-=Sarah=-